O ponto alto foi a explanação da docente Vilma Paschoa, professora de classe do Colégio Waldorf Micael, sobre a relação entre os contos de fada e a pedagogia idealizada pelo filósofo austro-húngaro Rudolf Steiner (1861-1925). "As crianças pequenas gostam de ouvir histórias, de preferência sempre contadas da mesma forma. Caso contrário, elas rapidamente advertem o contador do deslize", lembra.
Segundo Vilma, a partir do primeiro ano escolar, as crianças ainda vivem em ambientes imagéticos, daí a importância do emprego de desenhos e aquarelas na sala de aula. No segundo ano entram em cena as fábulas, com seus elementos mais humanos -- como a esperteza dos animais.
No terceiro ano são introduzidas as mitologias, com suas imagens profundas que falam diretamente à alma infantil. A parti daí, a criança exercita de forma gradual, a cada ano, o pensar lógico, que culminará na fase adulta.
A nutrição propiciada pelas histórias, contudo, é vital em todas as fases da vida. "No século 21, não somente as crianças, mas também nós, adultos, enfrentamos muita carência deste alimento sutil proporcionado pelas narrativas", explica Vilma.
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